Participação Especial - Marta - Fazendo Esmalterapia

Esse mês eu convidei uma lindona para a coluna aqui do blog. Ela foi uma das primeiras seguidoras do MNM, a gente sempre conversou, por comentários, e-mail, e tudo junto somando deu uma amizade linda. Tenho ela guardada dentro do meu coração, ela nem imagina o quanto fiquei lisonjeada de ela ter aceito participar da coluna aqui no blog. Claro o blog dela já está no leio e recomendo há anos, e tenham o prazer de conhecer um pouco mais dessa pessoa linda, que escreve com todo humor do mundo e é uma diva das unhas!

http://fazendoesmalterapia.blogspot.com/

"

Vamos lá então?

Olá.

Tudo?

Tudo!

Bom, antes de mais um agradecimento muito especial à Michele por me ter convidado para vir aqui, poluir o blog lindo dela, com os meus devaneios de loucura.

Ao contrário do que vocês estarão habituadas a ler por aqui, este será um post escrito SEM sotaque, uma vez que quem vos escreve é uma portuguesa, alfacinha de gema (significa que sou nascida e criada em Lisboa) e quem tem sotaque são vocês e não a gente. ahahah... p.s.: vou verbalmente chacinar a primeira que falar "Ora Pois" para mim. Isso NON ECZISTE, gente!

Comecemos pela ficha criminal:

Marta Robinson Pereira

37 anos

1 filho

1 semi marido

4 gatos

5 unhas em cada mão e em cada pé

Directora gráfica e dona de casa nas horas vagas.

"Recebendo uma das tais "caixas" com presentes dazamiga"

A minha história pessoal com as gosmas é feita de altos e baixos. Lembro-me de ser pequenita e de a minha mãe me ter oferecido uns adesivinhos para as unhas, uns corações, que se colava um em cada unha. Eu tinha coisa de 4 ou 5 anos, mas nunca mais me esqueci de que fiquei hipnotizada pela fofura que aquilo ficava nas unhas. Mais tarde, por volta dos 6 / 7 anos, colava durex nas unhas, para fingir que tinha unhas grandes. Quem nunca?

Entretanto cresci e gosmas rosinha, transparentes e etc não me interessava. No entanto ficava feio uma menina de unhacas vermelhonas ou assim. Na década de 90 surgiram as primeiras lojas dos 300 por aqui e, com elas, vernizes bizarros. Azuis, verdes, amarelos... coisas que apodreciam nas prateleiras da loja, porque quem seria LOUCA ao ponto de usar e comprar?

Adivinharam! Eu. Comprei essas cores completamente chocantes e, claro, fiquei com as unhas amarelas durante meses. Mesmo assim é com orgulho que, hoje em dia, digo em alto e bom som que me antecipei à moda do azul cueca na unha.

Blábláblá whiskasachet, os vernizes bons eram caros demais em Portugal. E só havia desses (de salão) ou daqueles bem vagabundos que vos falei, que derretiam a unha até chegar à falangeta da pessoa. Por isso nunca tive um vicio giganteeee assim... até ao dia em que a Risqué chegou a Portugal e nos ofereceu a possibilidade de comprar uma miríade de vermelhos e rosas a um preço relativamente decente. Aí começou a minha desgraça. Principalmente quando vi o Azulejo Português e o Show. Azul? Verde? Tô dentro!

" Minha RIDÍCULA "colecção" de esmaltes em 2008"

Entretanto, como sou verdadeiramente abençoada de ter amigas que eu AMOOO aí no Brasil, um dia resolvi ir conhecê-las pessoalmente (só nos conhecíamos de fórum) e aproveitei para visitar autênticos templos da gosma, como cá nem se sonha que possam existir! No entanto, e MATEM-ME, voltei para Portugal com meia dúzia de rosas e uns 4 Nudes iguais, que eu corri S. Paulo inteiro até achar. Na época passava a novela Viver a Vida, e quase tive que vender o meu primogénito para conseguir achar esse tal Nude da Colorama, que era a cor que a Helena usava.

O que mudou MESMO a minha adoração pelos viscos coloridos de embedunhar unhas foi a descoberta do mítico ROXINHO, da Colorama. Como isso facilitou a pintura de unhas a uma hora mais tardia, sem que tivesse que ficar a noite inteira com as mãos para fora das cobertas, à espera que o verniz secasse em condições, permitiu-me pintar mais vezes as unhas e ir ficando cada vez mais doida pela coisa, atrás de novidades, de marcas, de novos acabamentos e cores, bláblá.

"Um esmaltchenho indie da bebé"

As minhas amadas amigas começaram a mandar para cá paletes de tudo quanto é verniz e, ansiosas por ver as pinturas diárias da bebé, sugeriram-me (para não dizer que me ameaçaram de morte caso o não fizesse) que criasse um blog para lhes mostrar como cada bebé ficava nazunha.

Sem que eu saiba bem quem, como ou quando, já ando nisto há quase 3 anos, com posts diários, onde exponho ao mundo, senão a minha bunda, pelo menos a minha total e assumida insanidade.

Mais coisa menos coisa, é isso.

Beijomeliga e obrigada de novo, Michele. Amigona linda do meu coração. "

Como não amar esta pessoa??????

Visitem, sigam, leiam, é cultura:

http://fazendoesmalterapia.blogspot.com/